As fotografias das Séries estão disponíveis para venda diretamente com o fotógrafo, assinadas, tiragens limitadas e acompanhadas de certificado de autenticidade.

Atrás do Muro de Planck

Formato 75 x 100 cm
Material: tinta pigmentada sobre papel 100% algodão
Data da Produção: 2015
Imagens Criadas: 06

Atrás do Muro de Planck estava guardado todo o amor que poderemos dar, todas as paixões e todas as mágoas, sem ordem, sem tempo, sem julgamento. Todas as guerras e todas as reconciliações, tudo no mesmo momento.

Uma paixão dilacerante e o tédio. Todas as vidas em uma só vida, o quente e o frio, os abraços e o desprezo, a mão que percorre o corpo e a pele que não mais respira.

Atrás do Muro de Planck repousa tudo o que podemos e tudo o que não conseguiríamos imaginar. Onde a verdade é absoluta mas contém todas as emoções e todos os desejos. Atrás do Muro de Planck cabe o que passou e o que virá, tanto em tão pouco, assim como num beijo cabe todo o amor que viveremos um dia.

Metamorfo

Formato 60 x 90 cm
Material: tinta pigmentada sobre papel 100% algodão
Data da Produção: 2016
Imagens Criadas: 11

Metamorfo são seres feitos de amor. Um Metamorfo não sabe onde termina seu corpo e começa o corpo da amada. 
Se o seu pensamento pertence a ele ou a quem ele ama. Sua dor é a dor sentida por outro. 
Um Metamorfo não sabe se a mão que lhe faz carinho é a sua ou a do seu amor. 
Um Metamorfo é feito de amor, tolerância, paixão e muito respeito à vida.
Ser um Metamorfo deveria ser o objetivo de todo ser humano.

Olhares Trocados

Formato 30 x 50 cm
Material: tinta pigmentada sobre papel 100% algodão
Data da Produção: 2015
Imagens Criadas: 05

Neste trabalho, o corpo desnudado diante das lentes do fotógrafo adquire um novo papel. E subverte o previsível. Instantaneamente uma nova narrativa entra em cena: de observada, a personagem de cada uma das imagens passa a ser ela, espectadora de seus observadores.

Com isso, o fotógrafo propõe uma inversão na direção do olhar. O público ao se deparar com a foto deixa de ser platéia e transforma-se ele próprio em protagonista, em objeto observado através do olhos reveladores da modelo.

O deslocamento do sujeito entre a obra e o espectador age como se estivessemos diante de um espelho. Um espelho onde a imagem reflete não a nudez da personagem, mas a nossa própria nudez.

Esse olhar provocador e desafiador tem o poder de nos tornar mais livres, para buscar respostas às questões fundamentais que habitam em cada um de nós.

CHAPÉUZINHO VERMELHO

Material: livro de autor – Ricardo de Vicq de Cumptich, São Paulo, SP, Brasil
Data da Produção: 2014
Imagens Criadas: 39

É uma história que todos conhecem. E na qual cada um de nós já representou, ao menos por um instante, um destes papéis: a garota, o lobo e o caçador. Personagens tão distantes e tão próximos.

Mas essa aparente contradição entre inocência e prazer, essa convivência permanente entre opostos é algo que estamos fadados a carregar por toda nossa vida, desde a mais tenra infância.

Afinal, o impulso entre o prazer e a responsabilidade parece mesmo ditar o eterno jogo de xadrez da existência.

Um jogo onde a curiosidade nos desafia a escolher os papéis que queremos jogar. E onde a atração pelo proibido, mesmo com todos os riscos e caminhos desconhecidos a que isso possa nos levar, é sem dúvida uma força poderosa.

Uma força que continua a nos impelir através dos mistérios da vida.

(Este ensaio foi premiado com medalha de ouro no Anuário “Graphis Photo 2015”, Graphis U.S. Inc., New York, NY, USA)

MEMÓRIA DO CORPO

Material: livro de autor – Ricardo de Vicq de Cumptich, São Paulo, SP, Brasil
Data da Produção: 2012
Imagens Criadas: 12

Nossos corpos são prisões imperfeitas.
Sentimos frio, fome, medo, sono, dor e prazer.
Sentimentos que, como todas as demais coisas na vida, e até a própria vida, são passageiros.
Só o que não passa é a memória, que permanece, preenchendo o quarto vazio. A lembrança do corpo presente, vivo, habitando o espaço antes de transformar-se.

MERIDIANO 180

Formato: 120cm x 75cm
Material: Tinta pigmentada sobre papel 100% algodão
Data da Produção: 2013
Imagens Criadas: 22

Meridiano 180 é uma série de colagens fotográficas que representam as multiplas escolhas e decisões que temos que tomar ao longo de nossas vidas.

Escolhas que irão determinar fatos e eventos que vivenciaremos. Que irão, com o passar do tempo, se tornar não mais do que reflexos em nossas memórias, confrontados com as consequências de cada escolha feita.

Ao congelar camadas de tempo num único plano, o artista deixa claro que a soma das escolhas feitas ontem é o que, ao final, nos faz ser o que somos hoje.

E que por mais individuais e pessoais que sejam, nossas escolhas irão se refletir e se manifestar nas vidas de outras pessoas. Podendo mesmo reverberar para limites ainda mais amplos.

A história de cada um e a história de todos nós, é a prova de que nossas escolhas tem o enorme poder de moldar a vida. E determinar o futuro como uma consequência indissociavel de nossas próprias vontades.

(Uma das imagens deste ensaio participou da Biennale D’Arte di Asolo – Third Edition, com curadoria de Lorena Gava, 2014, Asolo, Treviso, Italia)

MIDNIGHT DREAMER

(projeto de livro e instalação/exposição)
Formato: 100 cm x 100 cm
Material: Tinta pigmentada sobre papel 100% algodão
Data da Produção: 2012
Imagens Criadas: 78

O que afinal impulsiona a mente do artista? O que o faz querer buscar e revelar a sonoridade oculta nas imagens? Em Midnight Dreamer, esse papel coube à figura feminina.

Ela foi o instrumento escolhido pelo fotógrafo para nos levar a uma ousada experiência visual, onde linhas curvas e traços retos, maciez e rigidez se combinaram para criar, a partir dessa aparente dualidade, uma nova geometria repleta de significados.

Construidas a partir da multiplicação dos corpos, como ondas que amplificam a si mesmas, as imagens adquirem formas próprias, independentes, que parecem vibrar e se propagar, pulsando através do ambiente.

Corpos vivos, surgem em padrões que se repetem - como nos elementos que constituem a própria natureza de tudo no universo, resultando em composições únicas e surpreendentes.

Corpos caem, flutuam ou se mantém estáticos, como se estivessem aprisionados num lapso de tempo e espaço. E ainda assim, estão em perfeito e completo movimento.

Pulsação, música e um ritmo próprio se revelam, na harmonia desses corpos que dançam no ar.

Nas imagens, o contraste intencional das cores revive as memórias, sonhos e sensações do fotógrafo, que nos anos sessenta também trabalhava com a pintura.

Sonhos de uma era intensa, inspirada e revolucionária, que permitiu com que a criação fluisse livremente, abrindo as portas da imaginação para um mundo de novas formas e possibilidades.

MOTHER NATURE

Formato: 60 cm x 50 cm
Material: Tinta pigmentada sobre papel 100% algodão
Data da Produção: 2012
Imagens Criadas: 10

Do alto da nossa urbanidade, esquecemos que nós somos tão parte da natureza quanto qualquer montanha, animal, rio ou árvore do planeta. Nossos corpos são feitos da mesma matéria prima que forma os vales e oceanos.

Niemeyer dizia reproduzir na sua arquitetura as curvas dos corpos femininos. E desde a mais remota antiguidade, povos primitivos acreditavam que, após morrer, seus ancestrais e entes queridos transformavam-se em espíritos da floresta, em montanhas ou estrelas.

Nessa série eu busquei explorar essa íntima relação, de corpos humanos e paisagens, entrelaçados. Revelar o poder dessa natureza, inseparável da nossa humanidade, e que nos abraça desde tempos imemoriais.

(Uma das imagens deste ensaio participou da coletiva “Rito de Paisagem” com curadoria de Eder Chiodetto, 2012, A Estufa, São Paulo, SP, Brasil).

NÚS

Primeira Exposição: Individual, 1993, Li & Boccato PhotoGallery, São Paulo, SP, Brasil
Segunda Exposição: Individual, 1994, Tiziano Restaurante, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Terceira Exposição: Individual, 1999, Forum de Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Formato: 24 cm x 30 cm
Material: Ampliação em gelatina de prata sobre papel fotográfico
Date da Produção: 1993
Imagens Criadas: 21

Mostrar corpos moldados, buscando reproduzir com a luz a técnica de “chiaroscuro”, utilizada por alguns pintores. Esse olhar e a anatomia como tema, foram a base para esse projeto, exibido em São Paulo em 1993. Eu procurei explorar as formas de corpos humanos em seus detalhes, desenvolvendo texturas, captando contornos, curvas, impressões e expressões de corpos sem face. Imagens puras e permanentes de corpos anônimos.

(Uma das imagens deste ensaio foi premiada com a capa do Anuário “Graphis Photo 1994”, Graphis Press, Zurich, Suiça).

SEM RETOQUE / PLATINUM PRINTS

Exposição: Individual, 1998 (de 18 de março à 24 de abril),
Li PhotoGallery, São Paulo, SP, Brasil
Formato: 8” x 10”, 5” x 7”, e 4” x 5”
Material: papel especial Cranes e Arches 100% algodão, com emulsão de Platina e Paládio (reveladas e impressas por contato pelo artista).
Data da Produção: 1996-1998
Imagens Criadas: 30

Minha intenção nesta série de retratos era fazer imagens reais, sem nenhum retoque, sem interferências, mostrando as pessoas como elas realmente são, em sua essência, sem roupas, sem maquiagem, sem artificios. Pedi que fossem apenas elas mesmas. Todas as fotos dessa exposição, que aconteceu em São Paulo em 1998, seguiram estes mesmos principios. Escolhi fazer as impressões em platina, sem alterações, sem retoques.

As fotografias das Séries estão disponíveis para venda diretamente com o fotógrafo, assinadas, tiragens limitadas e acompanhadas de certificado de autenticidade.

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